Garantir a instalação correta do ar-condicionado split requer planejamento cuidadoso e consulta especializada para prevenir riscos e evitar erros comuns. Com uma assessoria qualificada, você assegura uma tomada de decisão informada que valoriza seu conforto e segurança. Está pronto para aproveitar ao máximo seu ambiente climatizado?
Escolha inadequada do local para instalação do ar-condicionado split
Instalar a unidade interna ou externa do ar-condicionado split em local inadequado compromete seu desempenho, aumenta o consumo de energia e acelera o desgaste do equipamento. Um erro frequente ocorre quando a evaporadora é posicionada em locais com pouca circulação de ar ou obstruções próximas, como atrás de cortinas pesadas, móveis altos ou nichos fechados.
Essa escolha interfere diretamente na circulação do ar frio dentro do ambiente, gerando distribuição desigual da temperatura e forçando o sistema a trabalhar além da sua capacidade.
No caso da unidade externa, instalar o condensador em áreas com ventilação insuficiente, em espaços muito apertados ou sob incidência direta e prolongada do sol pode causar superaquecimento. Isso reduz a eficiência da troca térmica e pode gerar falhas prematuras, além de ruído excessivo que provoca desconforto. Segundo normas técnicas e recomendações de fabricantes, o condensador deve ter um espaço livre em torno de, no mínimo, 60 cm para garantir boa circulação de ar e facilitar a manutenção.
Além disso, a instalação do equipamento em locais com excesso de poeira, fumaça ou elementos corrosivos, como garagens, cozinhas industriais ou próximas a áreas externas abertas, não é recomendada.
Esses fatores aumentam a necessidade de limpezas e revisões frequentes, elevando os custos operacionais e reduzindo a vida útil do ar-condicionado.
Outro aspecto importante é a altura da unidade interna. Posicionar muito próximo ao teto, sem respeitar as distâncias indicadas pelo fabricante, pode dificultar a correta distribuição do ar e impactar negativamente no desempenho do sistema. O ideal é seguir as especificações de instalação técnica, que indicam lugares onde o fluxo de ar seja livre e homogêneo, longe de fontes de calor ou correntes diretas que possam causar desconforto.
Planejar adequadamente a escolha do local requer avaliação detalhada do ambiente, levando em conta a proporção do espaço, a rotina de uso e fatores externos.
Contar com profissionais especializados que sigam as normas da ABNT e as melhores práticas do setor evita esses erros comuns e garante eficiência, conforto térmico e durabilidade do sistema split.
Erros na fixação e suporte da unidade interna e externa
A fixação inadequada das unidades interna e externa do ar-condicionado split é um erro frequente que compromete não só o desempenho do equipamento, mas também a segurança e a durabilidade do sistema. Um dos problemas mais comuns ocorre quando suportes ou estruturas insuficientes são utilizados, o que pode resultar em vibrações excessivas, ruídos incômodos e, em casos extremos, queda da unidade. Para a unidade externa, por exemplo, é fundamental que o suporte seja dimensionado para aguentar o peso do equipamento aliado à exposição a intempéries e possíveis movimentos causados pelo vento.
Outro equívoco recorrente refere-se à instalação da unidade interna com suportes mal nivelados ou sem o devido isolamento antivibração.
Isso além de causar desconforto sonoro, pode gerar ruídos que reverberam pelas paredes, prejudicando a convivência no ambiente. Além disso, a fixação incorreta pode ocasionar vazamentos na tubulação interna, devido a movimentos que comprometem as conexões. Nessa etapa, é indispensável observar as recomendações do fabricante quanto ao posicionamento e aos materiais indicados para suporte, evitando improvisações com materiais que não atendam às exigências técnicas.
Também é comum profissionais optarem por fixar a unidade externa diretamente em paredes que não possuem estrutura adequada, como alvenarias finas ou materiais frágeis, sem reforço eventual.
Isso pode gerar fissuras na parede, infiltrações e riscos maiores de queda, especialmente em regiões sujeitas à vibração por trânsito próximo ou ventos fortes. Um suporte metálico robusto, fixado em estruturas resistentes, é a melhor prática recomendada para garantir estabilidade e segurança.
Por fim, a negligência em revisar e reforçar os pontos de fixação após o uso de rebocos e acabamentos pode ocultar problemas.
Embora a estética seja importante, toda a atenção deve estar na segurança e funcionalidade da instalação. Técnicos experientes ressaltam a importância de checar periodicamente a fixação das unidades, especialmente em ambientes externos, para evitar falhas que possam levar a prejuízos maiores e riscos aos moradores.
Dimensionamento incorreto da capacidade do aparelho para o ambiente
O dimensionamento incorreto da capacidade de um aparelho de ar-condicionado split é um dos erros mais frequentes e prejudiciais na instalação residencial e comercial. Escolher um equipamento subdimensionado pode resultar em insuficiência no resfriamento, fazendo com que o aparelho funcione continuamente, com alto consumo energético e desgaste prematuro.
Por outro lado, um equipamento superdimensionado provoca ciclos curtos, que não alcançam uma refrigeração uniforme e ainda aumentam os custos operacionais.
Dimensionar um ar-condicionado exige cálculo criterioso que envolve a área do ambiente, a incidência de luz solar, número de ocupantes e equipamentos eletrônicos, além de fatores estruturais como isolamento térmico e altura do pé-direito. Por exemplo, um quarto de 15 m² com janela voltada para o sol da tarde idealmente demanda um aparelho com potência entre 9.000 e 12.000 BTUs, variando conforme esses parâmetros. Instalar um aparelho com 7.500 BTUs neste caso teria desempenho insatisfatório, enquanto um de 18.000 BTUs provavelmente geraria sobrecarga energética e desconforto térmico.
Profissionais qualificados utilizam ferramentas técnicas, como calculadoras de carga térmica baseadas em normas internacionais e brasileiras (por exemplo, ABNT NBR 16401), para obter o valor exato da capacidade necessária.
Além disso, é importante considerar o perfil do ambiente — uma sala de reunião com equipamentos eletrônicos exige potência diferente de um quarto residencial.
Para evitar erros no dimensionamento, recomenda-se fazer um levantamento detalhado antes da compra ou instalação do aparelho. Isso inclui medir corretamente o espaço, avaliar o uso do ambiente e as fontes de calor internas e externas. Uma boa prática também é optar por modelos que ofereçam tecnologia inverter, que ajustam a potência segundo a necessidade real, promovendo maior eficiência e economia.
Atentar para o dimensionamento correto do ar-condicionado split garante conforto térmico, durabilidade do equipamento e custo-benefício.
Assim, o investimento inicial evita revisitas técnicas, gastos extras com energia e problemas crônicos de insuficiência ou excesso de refrigeração.
Problemas na instalação elétrica e conexão do sistema
Uma das etapas críticas na instalação de ar-condicionado split envolve a correta instalação elétrica e a adequada conexão do sistema. Problemas nesta fase podem comprometer tanto o desempenho do equipamento quanto a segurança do ambiente. Uma falha comum refere-se à utilização de circuitos elétricos não dimensionados para a carga do aparelho, o que pode causar quedas de energia, disparo frequente do disjuntor ou até sobreaquecimento dos cabos.
Além do dimensionamento inadequado, a escolha errada dos componentes elétricos, como cabos, disjuntores e fusíveis, também impacta significativamente a segurança da instalação.
Equipamentos com corrente nominal incompatível com a exigida pelo ar-condicionado resultam em riscos relevantes, incluindo curto-circuitos e incêndios. É fundamental verificar as especificações técnicas do fabricante, que geralmente indicam a corrente máxima e o tipo de proteção recomendado.
Outro problema recorrente é a ligação incorreta dos cabos no quadro de distribuição ou na unidade externa.
Conexões mal feitas, uso inadequado de emendas e falta de fixação adequada geram mau contato e falhas intermitentes no funcionamento do sistema. Por exemplo, a ausência de aterramento eficaz não só prejudica a segurança contra choques elétricos, mas também pode provocar interferência nas comunicações internas do aparelho, afetando o sensor de temperatura e o sistema de controle.
Em instalações comerciais e residenciais mais antigas, a ausência de proteção contra surtos elétricos torna o ar-condicionado vulnerável a danos durante oscilações de energia. Nestes casos, a inclusão de dispositivos adequados, como protetores de surto e estabilizadores, pode prolongar a vida útil do equipamento e evitar manutenção precoce.
Por fim, o emprego de profissionais qualificados e com experiência comprovada na instalação elétrica de sistemas split é indispensável.
A conformidade com normas técnicas vigentes, como a NBR 5410 no Brasil, reforça a segurança e eficiência do sistema, evitando retrabalho e custos extras provenientes de erros que poderiam ser facilmente prevenidos.
Falhas na vedação e isolamento das tubulações frigorígenas
As falhas na vedação e no isolamento das tubulações frigorígenas representam um dos problemas mais frequentes e críticos na instalação de sistemas de ar-condicionado split. A ausência de um isolamento térmico adequado ou a utilização incorreta de materiais podem comprometer diretamente o desempenho do equipamento, causar desperdício energético e, principalmente, favorecer a formação de condensação.
Quando as tubulações que transportam o fluido refrigerante não estão devidamente isoladas, há um contato direto entre as superfícies frias e o ambiente quente, o que potencializa a geração de água devido à condensação do vapor de água do ar. Esse problema, além de danificar estruturas próximas, pode provocar corrosão precoce nos tubos, reduzindo sua vida útil e aumentando o risco de vazamentos do refrigerante, que possuem impacto ambiental significativo.
Outra consequência típica das falhas na vedação é a entrada de umidade no sistema, que traz prejuízos à eficiência do ciclo de refrigeração e pode comprometer componentes internos, como filtros e válvulas.
Com isso, aumenta a necessidade de manutenções constantes e, em casos extremos, a substituição prematura do aparelho.
Caso prático: em uma instalação residencial feita sem a adequada fita isolante antimofo ou sem a manta de isolamento recomendada para tubulações frigorígenas, observou-se que, após poucas semanas de uso, a tubulação iniciou processos de oxidação e surgiram gotas de água ao longo do trajeto, o que levou à infiltração na parede e danos estéticos no imóvel.
Para evitar tais falhas, é indispensável seguir normas técnicas vigentes, como as recomendações da ABNT NBR 16401, garantindo o uso de isolantes térmicos certificados, como o elastômero ou o polietileno de alta densidade, com espessura adequada e acabamento correto nas emendas. A vedação das juntas deve ser realizada com fitas especiais e selantes específicos que evitem a penetração de umidade e assegurem a estanqueidade.
Somente uma instalação cuidadosa, executada por profissionais experientes, assegura que as tubulações frigorígenas mantenham a temperatura ideal do refrigerante e previna danos estruturais, refletindo diretamente na maior eficiência energética e durabilidade do sistema de ar-condicionado.
Instalação incorreta do dreno e riscos de vazamentos
A instalação inadequada do dreno em sistemas de ar-condicionado split representa um dos erros mais críticos e frequentemente negligenciados, pois pode resultar em vazamentos severos e danos estruturais ao imóvel. O dreno é responsável por conduzir a água gerada pela condensação para fora do ambiente interno, evitando acúmulo que pode gerar infiltrações e mofos.
Um dos problemas mais comuns ocorre quando a tubulação do dreno não é posicionada com a inclinação correta — idealmente aproximadamente 1% de declive em direção à saída. Se essa inclinação não for respeitada, a água pode estagnar no tubo, facilitando bloqueios causados por sujeira, bolor e até mesmo pequenos insetos.
Esse entupimento termina por provocar transbordamentos no aparelho ou gotejamento contínuo, que danificam paredes, forros e móveis.
Outro erro frequente é a utilização de materiais inadequados ou conexões soltas na tubulação do dreno. Tubos muito finos, flexões desnecessárias e conexões mal vedadas aumentam o risco de vazamentos e reduz a eficiência do escoamento. O correto é usar tubos de PVC rígido ou flexível com diâmetro compatível, além de garantir que todas as junções estejam bem seladas com fita veda-rosca ou silicone apropriado.
Além dos danos estéticos e estruturais, o vazamento da água condensada pode impactar no conforto térmico do ambiente, pois interfere no desempenho do equipamento e cria umidade excessiva, ambiente propício para fungos e ácaros.
Em edificações com lajes, a infiltração da água nesses locais pode comprometer a integridade da estrutura, tornando a manutenção futura muito mais complexa e onerosa.
Para prevenir esses riscos, profissionais especializados costumam realizar um teste hidráulico no sistema de dreno antes de finalizar a instalação, assegurando que a água escoe corretamente e sem vazamentos. Considerar também a instalação de uma caixa de inspeção no trajeto do dreno facilita futuras limpezas e evita obstruções.
Dado extra:
Segundo a norma técnica brasileira ABNT NBR 16401-4, a instalação elétrica do ar-condicionado split deve possuir dispositivo específico para proteger o equipamento contra sobrecargas e curto-circuitos, fato que muitas instalações residenciais negligenciam, aumentando o risco de acidentes e danos ao aparelho.
Ausência de testes e ajustes após a instalação do equipamento
A ausência de testes e ajustes pós-instalação é um dos erros mais críticos na implementação de sistemas de ar-condicionado split. Mesmo quando a instalação segue à risca o manual do fabricante, falhar em verificar o funcionamento do equipamento após a montagem pode comprometer a eficiência, a durabilidade e o conforto proporcionado pelo aparelho.
Durante essa etapa, é essencial checar diversos parâmetros: o correto funcionamento do compressor, a vazão do gás refrigerante, a pressão nas linhas de sucção e descarga, além do desempenho do ventilador interno. Por exemplo, um ajuste incorreto na carga de gás pode levar a um resfriamento insuficiente, aumento do consumo energético e até o surgimento precoce de falhas mecânicas.
Esses ajustes muitas vezes exigem ferramentas adequadas, como manômetros digitais e sensores de temperatura, para garantir precisão.
Outro aspecto fundamental é a verificação do dreno para evitar vazamentos de água que danifiquem paredes e móveis. Muitos técnicos deixam de realizar o teste de vácuo nas tubulações, ignorando a possibilidade de infiltrações de ar e umidade, que prejudicam a capacidade do sistema e aceleram o desgaste dos componentes internos.
Testar o controle remoto e programar corretamente as funções personalizadas do aparelho também faz parte do processo. A ausência desse cuidado pode frustrar o cliente ao não conseguir ativar modos econômicos ou ajustar o fluxo de ar conforme desejado.
Empresas e profissionais experientes recomendam adotar um checklist de inspeção pós-instalação, incluindo análise do ruído operacional, variações de temperatura no ambiente e o tempo necessário para atingir a temperatura programada.
Realizar esses testes cria um laço de confiança com o consumidor, além de reduzir atendimentos de manutenção corretiva em curto prazo, evitando gastos adicionais e má reputação.
Portanto, os ajustes finais e a fase de testes não são etapas opcionais, mas parte integrante para garantir que o ar-condicionado split opere com máxima performance, segurança e conforto, conforme esperado.
Assista a este vídeo relacionado:
Gostou deste artigo? Ajude outros a encontrá-lo compartilhando.







